quinta-feira, 23 de setembro de 2010




Rio Grande, fonte de inspiração.
Terra do churrasco, da boa música e do chimarrão.
Tu és minha Pátria, minha Querência, o meu Chão.
O amor que sinto por ti ultrapassa as fronteiras do meu coração e é por isso que com profunda emoção, expresso através destes versos minha Eterna Paixão.

Este, é o sentimento que cada uma de nós traz na alma...

Saga Farrapa marcou o Rio Grande

As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-rio-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimento às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo, passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas taxas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.
Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-rio-grandense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.
As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que "a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil.

Neste pensamento de luta, ideais e união, as comemorações da Semana Farroupilha acendem os corações de todos os gaúchos, e o 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira inovou neste ano de 2010 através do Projeto “A Hora do Mate”, de 13 a 17 de Setembro, o efetivo administrativo parou suas atividades durante uma hora para que todos pudessem participar de uma roda de mate, regada a cultura, conhecimento e integração, onde a cada dia um grupo ficou responsável pelo conteúdo a ser repassado aos demais.
Todo o efetivo do Estado Maior do 4º BPAF e representantes da 1ª Cia de Policiamento Ostensivo se alternaram em proporcionar a todos conhecimento e cultura durante toda a semana, na quarta o expediente foi realizado pela manhã e a Hora do Mate antecedeu um grande almoço de confraternização, na sexta –feira representantes do CRPO/FNO juntamente com o Comandante Coronel Atamar Manoel Cabreira Filho, brindaram a todos com um café campeiro da melhor qualidade.
O Ten Cel Campos, Comandante do 4º BPAF, agradece o empenho de todos e principalmente as pessoas que visitaram nosso Galpão Crioulo e que realizaram apresentações artísticas como canto, declamações de poesias e manifestações de conhecimento histórico, e que nos anos vindouros a união e vontade de cultuar nossas tradições cresça cada vez mais.


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