quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Auxílio

A Sd Maria Cristina Filipi, do município de Cachoeirinha, teve sua residência destruida com perda total pelo vendaval do dia 30 de novembro de 2011.Pedimos o apoio de todos os colegas para doações, como:  tijolos, telhas, cimento,etc...

Doações devem ser centralizadas na Seção de Assistência Social do DS, situado na Rua Baroneza do Gravatai, nr 546, Menino Deus, Porto Alegre, telefones - 51- 32883317, 32883326.

Vamos Colaborar!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Convite

Auxílio

 No dia 22 de Novembro de 2011 o Sgt João Almir Ramos do Amarente, da Patrulha Ambiental de Taquara teve sua residência incendiada, onde infelizmente além de ter perda total de sua casa, perdeu sua esposa no sinistro.
Pedimos o apoio de todos os colegas para doações, como:  tijolos, telhas e cimento, roupa masculina calça tamanho 48, camisa nr 03, calçado nr 38 e roupa de cama.

NÚMERO DA CONTA Banco Banrisul: AG-0940 C/c – 3501109904
BANRISUL-João Almir Ramos do Amarante
P-1 Com Social



Vamos Colaborar!!!

Confraternização

No dia 01 de Dezembro de 2011 o P-1 do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira realizou uma confraternização entre os integrantes do Estado Maior para a despedida da estagiária Mônica Hamerski, que permaneceu por quase um ano trabalhando junto a Brigada Militar de Santa Rosa no setor administrativo.
O Major Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas agradeceu pelos bons serviços prestados durante este tempo e ressaltou a importância desta iniciativa em contar com jovens para iniciar um aprendizado que visa instigar entre outros, a responsabilidade e o espírito de iniciativa que os acompanharão por toda a vida.


P-1 Com Social 4º BPAF
Informamos que estamos selecionando candidatos para estagiários do 4º BPAF, informações pelo telefone 3512 - 6230.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mostra Itinerante do Movimento da Legalidade - 50 anos

De 16 a 20 novembro de 2011, a partir das 18h, estará exposto no Centro Cívico Antônio Carlos Borges, a mostra itinerante do Movimento da Legalidade – 50 anos (1961 – 2011) e acervo da Brigada Militar – 174 anos de serviço a comunidade gaúcha.
A mostra ilustra a história da participação e atuação da Brigada Militar durante esse movimento de resistência democrática e exercício legitimo da democracia, contada com material exposto e utilizado durante o movimento.
Estará no local acompanhando e dando informações a respeito do acervo o 3º sgt Edson Francisco Gomes da Rosa do Museu da Brigada Militar de Porto Alegre.
          


P-1 Com Social 4º BPAF


  “Vamos conhecer nosso passado para valorizarmos ainda mais nosso presente!”

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aberta Inscrições para Salva Vidas Civis Temporários


A Brigada Militar comunica que está disponibilizando acesso aos interessados em participar do Processo Seletivo para Salva Vidas Civis Temporários na rede da Brigada Militar.
O Edital do Processo de Seleção está publicado no Diário Oficial do Estado de 14 de Novembro 2011 e no site da Brigada Militar: http://www.brigadamilitar.rs.gov.br.
As inscrições para o processo seletivo serão realizadas no período compreendido de 14 a 28 de Novembro de 2011 e serão realizadas exclusivamente no site da Brigada Militar, o candidato deverá acessar o site e preencher a ficha de inscrição, na qual prestará todas as informações solicitadas.

São condições para inscrição:
a) Ser brasileiro;
b) Ter no mínimo 18 anos e no máximo 40 anos de idade, no momento da inscrição;
c) Ter concluído o ensino fundamental;
d) Estar quite com as obrigações eleitorais;
e) Estar com a situação militar regularizada;
f) Não ter sofrido condenação criminal com pena privativa de liberdade;
g) Não ter sido desligado em edições anteriores, do processo seletivo de salva-vidas civil temporário por motivo disciplinar.
Maiores informações na Brigada Militar de sua cidade.

P-1 Com Social 4º BPAF

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Motorista Maluco em Coronel Bicaco

No dia 04 de outubro de 2011, o Grupo Teatral Brigada em Cena, Projeto Social do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira, que conta com apoio do CRPO Fronteira Noroeste, participou na cidade de Coronel Bicaco do Projeto "Seja Legal no Trânsito" da Secretaria de Educação de Coronel Bicaco com apoio da  Brigada Militar.

O Grupo Brigada em Cena apresentou a peça O Motorista Maluco, para mais de 600 crianças que participaram, riram e se emocionaram com a peça que fala de cuidados no trânsito e a necessidade de mudança de comportamento dos motoristas para um trânsito melhor.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

4º BPAF Efetua Prisões por Tráfico de Drogas

Nos dias 03 e 04 de Outubro, em duas operações o 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar de Santa Rosa, efetuou apreensão de drogas e prisão dos envolvidos na sua área de atuação.
No dia 03 ás 19h30 em Alecrim a guarnição de serviço no cumprimento de mandado judicial em apoio a Polícia Civil efetuou a apreensão de 3.334 kg de uma erva esverdeada assemelhada a maconha. No local foram localizados diversos elementos que indicavam o tráfico: sacolas plásticas fragmentadas de onde se confeccionavam as “buchinhas” de maconha e algumas prontas para serem comercializadas. Foram presos em flagrante um homem e uma mulher e ainda realizada a apreensão de um adolescente.
No dia 04 às 10h30 em ação conjunta com a Policia Rodoviária Estadual de Santa Rosa, com levantamento de informações da 2ª Seção do 4º BPAF, um veículo Renault Megane de procedência argentina foi

abordado na RS 344, km 28, onde com a utilização de cães do Canil do 4º BPAF foram localizados no interior do veículo 10 tabletes de pasta pura de cocaína pesando aproximadamente 180 gramas. Três cidadãos argentinos foram presos em flagrante delito sendo apresentados junto com o material na Delegacia de Polícia Federal de Santo Ângelo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Desfile 20 de Setembro

Na manhã do dia 20 de Setembro de 2011, a o 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira abriu o desfile da Semana Farroupilha.
Desfilou o efetivo a pé formado por dois pelotões comandados pela Capitã Vanessa Peripolli Gerlach, seguidos pela representação de alguns Projetos sociais desempenhados pela Brigada Militar em nossa região. A frente os Bonecos Institucionais "Fronteirucha" e o "Leão Proerd", Projetos como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) que há mais de dez anos vem formando crianças para saberem resistir as pressões e ofertas de drogas, a Escolinha de Trânsito de Três de Maio, educando jovens para entenderem e respeitarem as leis de trânsito, o Projeto de Teatro Brigada em Cena, que leva através da pedagogia e a magia do teatro, conhecimento e educação para crianças e adultos em várias cidades de nosso Estado.
Também a Cinoterapia, Terapia assistida com cães, os quais adestrados por policiais militares são utilizados em visitas periódicas à APADA, Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos de Santa, Pelotão Mirim da Brigada Militar, que atende 45 crianças em turno inverso ao da Escola, propiciando reforço escolar, aulas de computação, etc. Em seguida viaturas do 4º BPAF, Rodoviária Estadual, Cia Ambiental e Corpo de Bombeiros encerraram a participação da Brigada Militar.


A Brigada Militar e a Revolução Farroupilha - Parte II

A BRIGADA E O MTG



            A Brigada Militar, herdeira moral e física do Corpo Policial e da Guarda Cívica, foi criada em outubro de 1892, no momento em que a República firmava-se no Brasil.
            A sociedade sul-rio-grandense já cultivava, desde a Revolução Farroupilha, as idéias republicanas de igualdade, liberdade e humanidade (fraternidade), quando a República foi instituída no Brasil, no ano de 1889. A polícia gaúcha fardada, por sempre ter tido forte identificação com a sociedade, já era republicana quando foi batizada com o nome Brigada Militar.
            Concluída a Revolução Federalista, 1893 a 1895, fato que marcou a consolidação dos ideais republicanos, outro sentimento fervilhava na mente dos gaúchos, especialmente entre os militares: a necessidade de perenizar os costumes, hábitos e tradição desta sociedade. Vale lembrar que o Rio Grande do Sul foi o único estado brasileiro a ser ocupado do oeste para leste e o único que se manteve em permanente conflito bélico com os vizinhos castelhanos. A fronteira com o Uruguai somente foi demarcada depois da Revolução Farroupilha.
            Com relação à população também há um diferencial em relação aos demais estados brasileiros: aqui a miscigenação foi mais efetiva. Seis grandes etnias formaram aquilo que hoje chamamos de gaúcho: os índios, nativos, os espanhóis, desde 1620, os portugueses e os negros, a partir de 1737, os alemães em 1825 e os italianos a partir de 1874. Especialmente os portugueses açorianos, os alemães e os italianos aqui chegaram com o firme propósito de fixar-se e de construir uma sociedade organizada a partir das famílias e da formação de núcleos locais, mas abertos a absorção dos hábitos e costumes dos homens e mulheres que já ocupavam a campanha, um tipo humano marcado pela liberdade das vastidões e pela mescla entre espanhóis, índios e poucos bandeirantes que por aqui ficaram após as incursões do século XVII.
            Retornamos ao sentimento latente da necessidade de perenizar hábitos e costumes dessa sociedade, para constatar que o major João Cezimbra Jacques, ao liderar um grupo de militares, entre os quais vários brigadianos, com o fim de organizar o Grêmio Gaúcho, tinha presente aquela necessidade.
            Depois do Grêmio Gaúcho, foram cridos outros clubes com a mesmo finalidade, totalizando, no Estado, mais de uma dezena. Por várias razões, mas especialmente por nunca terem estabelecido entre eles sólidas relações, este “clubes de culto ao gauchismo” deixaram de funcinar ou perderam suas finalidades.
            No ano de 1947, um grupo de jovens estudantes do Colégio Julio de Castilhos de Porto Alegre resolveu criar, dentro do colégio, novo clube para preservar o pouco que restava da tradição gaúcha. Naquela época as bombachas era sinônimo de grossura, o chimarão havia quase desaparecido e a música gaúcha era desconhecida nas grandes cidades. Usava-se o jeans, bebia-se coca-cola, fumavam-se cigarros hollyood e ouvia-se rock and roll. A bandeira do Estado servia de cortina ou de pano-de-chão e o hino rio-grandense era proibido (no Estado Novo foram abolidas os símbolos estaduais).
            Pois aqueles jovens estudantes aceitaram o convite da Liga de Defesa Nacional para fazer uma guarda de honra, a cavalo e vestidos à gaúcha, para os restos mortais de David Canabarro que, trazido de Santana do Livramento, chegava a Porto Alegre para serem depositados no Panteão do Cemitério da Santa Casa de Misericórdia. Os cavalos utilizados pertenciam ao 18º RC. Depois disso veio a fundação do 35 CTG e, mais tarde a organização do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG.
            Na busca de dados sobre a relação entre a Brigada Militar e o MTG, perguntei a um dos oito jovens participantes da citada guarda de honra, o hoje septuagenário CYRO DUTRA FERREIRA, que me respondeu por escrito. Transcrevo a carta que recebi, como forma de homenagear a todos os brigadianos que ajudaram a construir o maior movimento cívico-cultural que se conhece, o MTG:

            Em abril de 1948, fomos incumbidos, eu e o companheiro Flávio Xavier Krebs, de levarmos ao Sr. Governador do Estado, Walter Jobim, um convite para fundação do “35-CTG”. O Governador mandou o Cap. Pandolfo (BM), chefe da Casa Militar, representa-lo no dia 24 do mesmo mês. Pandolfo vibrou muito com o que presenciou e levou ao Governador a melhor das impressões.

Em setembro de 1948, o primeiro piquete de cavaleiros do 35 CTG saia às ruas de Porto Alegre para conduzir a Chama Crioula. Paixão Côrtes (D) está acompanhado de José Laerte Vieira Simch (E) e de Antônio Cândido da Silva Neto (C).

            Antes, em 5.9.47, na histórica cavalgada para receber os restos mortais do Gal. Canabarro, havíamos tido um contato com o Exército (18º RC) porque os cavalos foram cedidos pelo mesmo pois tudo foi tratado com o Presidente da Liga de Defesa Nacional, Major do Ex. Darcy Vignoli.
            Na 1ª Ronda Crioula, em setembro de 48, (em 47 foi denominada de Ronda Gaúcha) já conseguimos os cavalos da Brigada, por interferência do Cap. Pandolfo, que após aquele primeiro contato conosco, tornou-se admirador e incentivador do nosso trabalho, sempre representando o Governador quando convidado,
            Nesta 1ª Ronda Crioula saímos 2 vezes com cavalos da Brigada: dia 7 à noite, quando éramos 13, para apanharmos a Chama Crioula na Pira da Pátria e a levarmos para o saguão do “Julinho” e no dia 20 para o desfile (na época a Brigada ainda não desfilava dia 20). Como amanheceu chovendo passamos parte do dia num galpão de um antigo tambo de leite que havia no meio de um potreirão existente no centro da propriedade da Brigada. Esse velho galpão ficava mais ou menos onde hoje é o Galpão Crioulo da Brigada, entre a sede do Comando do RBG e as báias.
            Ali passamos cantando, declamando, assando carne, e... peleando de sabre com oficiais da Brigada, que nos deram algumas noções desse esporte. Depois dos oficiais terem dado uma demonstração real entre eles, incentivaram-nos a pelearmos entre nós: meu adversário foi o Fernando Machado Vieira e a refrega foi dada por empatada....
            À tarde, como o tempo limpou, saímos para a rua,, uns 20, solitos, portando as Bandeiras Brasileira e Rio-grandense (esta pela vez primeira desfilando em P. Alegre depois da célebre incineração das bandeiras estaduais determinada pela Lei do Estado Novo). Nas ruas ninguém entendia o que significava aquilo. Atacavam-nos, indagando, quando tínhamos a oportunidade de transmitirmos rápida mensagem. Todos, porém, festejavam eufóricos as duas bandeiras, especialmente a Rio-grandense, por estar quase esquecida.
            O trajeto? Não fora pré-estabelecido: era no grito no mais. Fomos até o centro e retornamos pela João Pessoa.
            FORTE EMOÇÃO, numa esquina da João Pessoa, talvez com a Sarmento Leite, presenciamos uma emocionante e incrível cena de entusiasmo: um gurizinho de uns 6 ou 7 anos, na calçada, pulava desesperadamente, batendo com as mãos nos joelhos e gritava, aos berros: “Mâiê, Mâiê, vem ver, vem ver Mâiê!” Hoje, relembrando e analisando o episódio, entendemos porque o “35” e depois o Movimento cresceu tanto. Aquele gesto infantil mostrou que o patriotismo, o amor pelo Rio Grande e pelo Brasil não eram privilégio somente dos nossos corações. Na hora parei meu cavalo e espontaneamente expliquei à mãe do garoto o que andávamos fazendo. Aliás, o berreiro do guri não alertou só a sua mãe, pois outros vizinhos também saíram porta a fora, formando ali uma pequena platéia de 10 ou 12 pessoas a quem falei.
            A partir da Ronda de 48 passamos a usar exclusivamente os cavalos do RBG por uns 15 anos. Raramente surgia alguém com cavalo próprio. Isto só aconteceu 8 ou 10 anos após e os primeiros foram os “Pegadores” da Prefeitura (campeiros contratados para aprisionarem animais de grande porte soltos pelas ruas), que eram bons e bem pilchados gaúchos.
            Em 1951, com a vinda a Porto Alegre de “caubóis” do King Ranch dos EE.UU. participamos durante os três dias de espetáculos de laço e gineteadas realizados no campo da “Baixada”, do Grêmio Porto Alegrense, com cavalos do RBG. Logicamente tivemos que escolher pingos comprados na fronteira, por serem familiarizados com a lida de campo. Mas também levamos alguns aporreados, que o RBG possuía em bom número.
            Depois, passamos boa temporada, uns 10 anos, só encilhando a cavalhada do CPOR, por interferência de um companheiro nosso que lá servia, o então Tte. Veterinário Fábio Fantin.
            Após, nos transferimos para o 3º RG, também a convite de outro companheiro o Sgto. Antocheves.
            No entanto, durante todos estes mais de 50 últimos anos, nunca nos separamos da boa gente da Brigada e dos seus cavalos.
            A consolidação definitiva da parceria da Brigada Militar com o “35 CTG”, e hoje com maior razão e intensidade com o MTG, foi a excursão a Montevidéu, em 1949. O então Governador Walter Jobim recebeu um convite para que uma delegação de gaúchos do Rio Grande do Sul fosse a Montevidéu para representar o Brasil num grande desfile, em 21/3/49 em regozijo à passagem do “Dia da Tradição Gaúcha”, para o qual a Argentina também foi convidada. Ao examinar o convite, junto com o Cap. Pandolfo, o Governador comentou: “Isto seria tarefa para esses guris do 35, porém acho-os muito jovens para uma representação no exterior. Vamos fazer o seguinte: escolhemos alguns bons cavaleiros entre os oficiais do Clube Farrapos para irem juntos, cuidando dessa gurizada...” (Esta intimidade ficamos sabendo muito tempo depois, pelo próprio Cap. Pandolfo, que terminou ficando nosso íntimo amigo).
            Assim, além de 5 membros do “35”, Antônio Cândido da Silva Neto, Cyro Dutra Ferreira, João Carlos Paixão Cortes, José Laerte Vieira Simch e Luiz Carlos Barbosa Lessa, foram os então ttes. Atila Escobar, Nero Silva, Vasco Mello Leiria e o Asp. Victor Mello Ferreira, este último ótimo repentista, que foi como trovador. Na volta da viagem todos associaram-se ao “35”, o Victor foi nosso trovador oficial por vários anos e o Vasco, o nosso saudoso “Caraguatá”, participou do “35” até a sua morte. Todos os 4 atingiram o coronelato.
Em alusão ao compreensível cuidado do Governador a respeito da nossa tenra idade, lembro-me, hoje, de que “nos finalmentes” nós, os guris, é que terminamos cuidando deles. Porque o Nero e o Vasco, apesar de compadres, viviam peleando, quase ao ponto de se agarrarem a unha, quando nossa interferência apaziguadora tinha que funcionar, porque os outros não queriam se meter em “briga de cachorro grande” ...
Entre muitos e muitos dignos integrantes da querida Brigada Militar, cito, com sincera homenagem e num dever de gratidão as pessoas do Cel. Walter Perachi de Barcellos e do Cap. Jerônimo Braga, aquele Comandante Geral e este Relações Públicas da Brigada, os quais sempre que procurados, nos receberam com o maior carinho e o mais elevado espírito de colaboração. Isto, sem dúvida alguma, nos honrava sobremaneira, nos fazia acreditarmos que trilhávamos o caminho certo e nos animava e prosseguirmos.
Hoje acompanho com profunda tristeza e revolta as injustas e incompreensíveis tentativas oficiais de despersonalização da Gloriosa Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, que, apesar de criada em 1839 para combater os “Farrapos”, posteriormente, melhor conhecendo as intenções da gauchada revolucionária, passou a admirar a gente de “35” e, antes do alvorecer do Movimento Tradicionalista Gaúcho, era o único órgão que festejava, embora somente dentro dos quartéis, a passagem do memorável “20 DE SETEMBRO”.

                                   Sítio Nossa Senhora Medianeira, agosto de 2002.
           
                                               Cyro Dutra Ferreira.



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A Brigada Militar e a Revolução Farroupilha - Parte I

                      A história do nosso Estado é rica em passagens e curiosidades, uma delas é exatamente a dúvida que temos de o porque que a Brigada Militar, a "força policial", criada para combater os revolucinários farrapos, hoje é uma das entidades que está intimamente ligada ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, e responsável pelo zelo com a "Chama Crioula", um dos símbolos da Semana Farroupilha.
Os textos publicados a partir de agora, dirimem em parte essa questão, sendo extraídos de um livro de Cyro Dutra Ferreira, tradicionalista e historiador gaúcho.
Para entendermos melhor vamos conhecer nessa primeira parte quem é esse ilustre gaúcho:

Cyro Dutra Ferreira: um Tradicionalista Gaúcho Histórico e Heróico do Rio Grande do Sul!

O tradicionalista CYRO DUTRA FERREIRA nasceu em Porto Alegre, aos 10 de janeiro de 1927. Foi Patrão do 35 CTG, nos períodos compreendidos de 1955-1956 e de 1963-1964. Participou de quase todos os cargos de Diretoria e do Conselho de Vaqueanos, em mais de 20 gestões. Foi Conselheiro do MTG.
Escreveu o livro "O 35: o Pioneiro do MTG" e outras obras, além de inúmeras crônicas sobre Tradicionalismo, em vários jornais. Foi Capataz de Estância. Trabalhou como Escriturário na FARSUL. Exerceu o cargo de Chefe de Escritório e Gerente da Comercial de Explosivos Ltda (Comercial Luce S.A.). Antes de partir, aos 9 de agosto de 2005, para a Estância Divina, Tio Cyro viveu entre a sua fazenda, em General Câmara-RS, e as atividades tradicionalistas. Foi integrante do chamado Grupo dos Oito - a turma do "Julinho" -, do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em 1947, participando, com outros sete tradicionalistas, da abertura da Ronda Gaúcha, dentro das festividades programadas pelo Departamento de Tradições Gaúchas, cujos fins objetivavam o culto, a defesa e a preservação dos usos e costumes gaúchos. Participou do primeiro Desfile Farroupilha, no Piquete da Tradição do referido DTG do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, pelas ruas da capital gaúcha, em 5 de setembro de 1947. E, novamente com aquele Piquete, prestou guarda campeira aos despojos do General Farrapo David Canabarro, transportado de Santana do Livramento para o Panteon Rio-Grandense, em 5 de setembro de 1949, junto com os outros sete tradicionalistas e precursores do Movimento Tradicionalista Gaúcho organizado. Participou da fundação do 35 CTG, primeiro Centro de Tradições Gaúchas, uma decorrência do movimento formado por aqueles jovens, com raízes no interior do Rio Grande do Sul, frente à imposição cultural norte-estadodunense, cujos efeitos criaram a "geração coca-cola", bombardeada no pós-guerra por aquela cultura, bem como ocorre nos dias hodiernos. Participou da Ronda Crioula, criada por Paixão Côrtes, a qual originou as comemorações da Semana Farroupilha. Esta Ronda Gaúcha, prevista pelo Departamento de Tradições Gaúchas do "Julinho", ficou popularizada pela gauchada como Ronda Crioula e desenvolveu-se de 7 a 20 de setembro de 1947. E foi no quintal da casa onde Cyro Dutra Ferreira morava com Paixão Côrtes que foi fabricada, de forma rústica, a “Tocha Farrapa” para conduzir a Chama Crioula, na noite de 7 de setembro de 1947, diante da impossibilidade de mandar fabricar uma, em função dos escassos recursos dos então estudantes-operários.
Em seguida, dirigiu-se a cavalo, tipicamente pilchado, na cavalgada histórica junto com Paixão Côrtes e Fernando Vieira, para a Av. João Pessoa, onde uma multidão aguardava os atos de encerramento de mais uma Semana da Pátria. Com Fernando Vieira levava as bandeiras do "Julinho" e do Rio Grande do Sul. Após a descida de Paixão do topo da Pira do Fogo Simbólico da Pátria, de onde tirou uma centelha para formar a Chama Crioula, montado em seu flete, ao lado dos companheiros Paixão e Fernando, "cerrou pernas" e esbarrou frente às autoridades, no palanque oficial, gritando junto com os outros dois tradicionalistas, em uníssono: “VIVA A TRADIÇÃO GAÚCHA!”; “VIVA A REVOLUÇÃO FARROUPILHA!”; “VIVA O BRASIL!”. Como registra Paixão, brilhava ali a centelha que iria irradiar luz aos caminhos do Movimento Tradicionalista que nascia. Após mais de meio século, já se faz necessário um outro Grupo dos Oito para moralizar as ações criminosas dos falsos tradicionalistas contra os usos e costumes tradicionais do Povo Gaúcho Sul-brasileiro. Mas, certamente que muitos outros estarão dispostos a lutar pela recuperação daquele Movimento Tradicionalista Gaúcho de 1947, iniciado com o intuito de combater as imposições mercadistas da época e que ainda hoje seguem descaracterizando a cultura regional gaúcha brasileira. Já é hora de alçar a perna no "pingo da reação" e cerrar fileiras em direção do verdadeiro Tradicionalismo, isento dos insaciáveis interesses comerciais e político-partidários e mais próximo dos autênticos usos e costumes do Rio Grande do Sul; das verdadeiras tradições e da raiz interiorana-pastoril sul-rio-grandense, base da Identidade Cultural do Povo Gaúcho Sul-brasileiro!
(Fonte dos dados informativos: PAIXÃO CÔRTES, João Carlos. Tradicionalismo Gauchesco: nascer, causas e momentos. Caxias do Sul: Lorigraf, 2001)
P-1 Comunicação Social 4º BPAF
Fonte: Bombacha Larga

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

4º BPAF Prende em Flagrante Autores de Furto de Veículo

        No dia 14 de Setembro 2011 por volta das 02h40 na Rua Teixeira Mendes no centro de Santa Rosa, uma Guarnição do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar de Santa Rosa, prendeu em flagrante delito três homens  com tocas ninja preta, que efetuavam furto de um veículo Ford Escort. Durante a revista pessoal foi constatado que portavam  um
aromatizador de veiculo e um estojo com 14 cds, materiais que haviam sido furtados de um veículo Fiat Pálio. Ao efetuar averiguações nas proximidades foi encontrado um veículo Gol que  também havia sido arrombado.
Após a voz de prisão em flagrante, foram encaminhados a DPPA para registro.

4º BPAF Participa da Abertura da Semana Farroupilha

    No dia 13 de Setembro de 2011 no Módulo Central da Brigada Militar na Praça 10 de Agosto, o Comandante do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira
Major Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas, participou da recepção da Chama Crioula. O ato simboliza o início das comemorações da Semana Farroupilha.
Centenas de Cavalarianos participaram da cavalgada, sendo recepcionados pela
 Vice-Prefeita Sandra Padilha, Patrões das entidades  tradicionalis-tas de Santa Rosa, Major Ribas, entre outras autoridades.

Programação da Semana Farroupilha da ABPM

            A direção da Associação Beneficente de Praças da Brigada Militar de Santa Rosa, convida a todos para participarem da programação da Semana Farroupilha:


Com Social 4º BPAF




Lembramos que crianças até 10 anos pagam apenas meio valor do cartão das Jantas.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

4º BPAF Apreende Contrabando

Com Social 4º BPAF
                 No dia 08 de Setembro de 2011 por volta das 21h na Localidade de Poço Preto em Alecrim a Guarnição da PATAMO do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira de Santa Rosa, flagrou em um porto clandestino uma embarcação carregada com 36 sacos de carvão sendo de procedência argentina, o proprietário do local se fez presente admitindo a compra do produto no país vizinho. Foram apreendidos além dos sacos de carvão, um barco de madeira de 5m, 2 remos e uma carroça de madeira. Sendo apresentados na Receita Federal de Santo Ângelo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Desfile 7 de Setembro

No dia 07 de Setembro de 2011 a Avenida Expedicionário Weber foi palco de mais um desfile cívico comemorando a Independência do Brasil. O 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira abriu o ato com suas viaturas, seguidas das forças especializadas da Brigada Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Cia Ambiental e Corpo de Bombeiros. 



 VIATURAS DA BRIGADA MILITAR ABRINDO O DESFILE DE 07 DE SETEMBRO.


                                            


Em seguida Escolas Estaduais, Municipais e Particulares, Afapene, Apada, Grupo de Escoteiros entre outras entidades representativas do nosso município levaram como tema os 80 anos de Santa Rosa, colorindo e aquecendo os corações das mais de 4 mil pessoas que assistiram ao desfile mesmo com a garoa e o frio. O 19º RCmec fez o encerramento com militares a pé e em veículos blindados.


O Sr. Major Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas o qual responde pelo Comando do 4º BPAF acompanhou o desfile junto com as demais autoridades, Sr. Prefeito Municipal Orlando Desconsi, Vice-Prefeita Sandra Padilha, Tenente Coronel Marcos Weber Comandante do 19º RCmec, Tenente Coronel Elias Ereno, respondendo pelo Comando do CRPO Fronteira Noroeste entre outros.